Economia

Qual o efeito da queda dos juros nos financiamentos da Caixa

17 11 16

A redução dos juros de financiamentos imobiliários pela Caixa, de 0,25% ao ano e anunciada na terça-feira (8), pode reduzir o valor pago pelo financiamento em 18 mil reais.


É o caso de imóveis de 800 mil reais cujo valor financiado seja de 70% do valor (560 mil reais). A queda da taxa de juros de 12,50% ao ano para 12,25% ao ano reduziu o valor pago pelo financiamento de 1,65 milhão para 1,63 milhão, uma economia de 18,92 mil reais.


Para imóveis de 300 mil reais cujo valor financiado corresponda a 70% do valor (210 mil reais), a economia é menos relevante. Com a redução do juros de 11,22% para 10,97%, o valor final do financiamento cai de 590,8 mil reais para 583,6 mil reais, uma diferença de 7.170 reais.


A redução das taxas vale para financiamentos de imóveis novos ou usados cujos recursos sejam provenientes da poupança, independente do relacionamento do cliente com o banco. A Caixa justifica a queda das taxas por conta da redução da taxa básica de juros (Selic). A diminuição dos juros no banco foi realizada na mesma proporção da queda da taxa no mês passado.


Para clientes que adquirirem imóveis novos ou na planta cuja construção tenha sido financiada pelo banco e optarem por receber o salário pela Caixa, o banco passa a oferecer taxas de juros iguais às cobradas dos servidores públicos. As taxas de juros passariam, nesse caso, de 11,22% ao ano para 9,75% ao ano para imóveis dentro do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), e de 12,5% ao ano para 10,75% ao ano para imóveis enquadrados no Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI).


O limite do SFH para imóvel residencial é de 750 mil reais no Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Distrito Federal e 650 mil reais em outros estados. Os imóveis residenciais acima dos limites do SFH são enquadrados no SFI.


Santander também cortou juros do crédito imobiliário


Entre os concorrentes da Caixa, apenas o Santander anunciou que também diminuiu recentemente os juros do financiamento imobiliário. Em nota, o banco aponta que reduziu as taxas no dia 3 de outubro, de 11,3% ao ano para 10,7% ao ano, para imóveis enquadrados no SFI.


Procurado, o Itaú informa que “está acompanhando as mudanças no mercado”, e, por enquanto, “nada muda em sua estratégia para financiamento imobiliário”. Atualmente, o banco cobra taxas a partir de 10,5% ao ano no SFH e 11,4% ao ano no SFI. Os juros variam de acordo com o relacionamento e o histórico do cliente.


Já o Banco do Brasil diz que “monitora constantemente os movimentos do mercado e procura sempre oferecer as melhores condições aos seus clientes”, sem citar mudanças nas taxas. Já o Bradesco afirma que “está sempre avaliando as condições de mercado” e considera que suas taxas “são bem competitivas”.


Fonte: EXAME




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